Para uma dinâmica perversa, uma rosto apático surge no horizonte. Atravessado pelo odor do capital. Axiologia diabólica, mirabolante, tramada mais pela lógica das relações capitalistas do que por sujeitos com poder, dinheiro ou fama, não que, é evidente, os sujeitos concretos/individuais não tenham suas culpas, suas responsabilidades, o que é preciso ser dito.
O império nos atravessa com pouco, quase nenhuma, mediação. Sem pátria, sem rosto. Onipresente. Resistimos a uma entidade invisível e os ciclos de resistência não se alastram mais. Existem mais como rápidos fluxos de aparecimento/desaparecimento. Ou são continuas construções que ficam a margem do Big Eye.
Dia-bólico é aquilo que, ao contrário de sim-bólico, afasta. O que afasta é o que mata, pulsão de morte psicanalítica, porém, está longe de ser algo do jogo particular/universal/particular. Afastados como reificação, monadas reais, como se a noção leibziniana presentificasse de uma vez por todas. E a política da imanência grita ainda, como um grito primal, um rugido, de um deus pagão enlatado.
É a experiência comunicável? Como pode na era da globalização, das redes, da internet, esta pergunta ainda ser formulada?
Desenhei, pois não haviam mais palavras, para lhe comunicar o horror.
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