terça-feira, dezembro 21, 2004

Persona Quebrada, maquinaria depredada?

Tremo e suo frio,
do nevoiro aparece o carrasco
de dúbio fantastico
pronto a me amaldiçoar

eu sei o que ele procura
não adianta me esquivar
quando o espelho é o maior dos pesadelos
do contato com o meu tato,
meu sufragio do medo

ele leva a mascara ao chão
do inferno a maldição
o segredo segregado agora ao nada

E da centelha entre nos
gerando uma alma pesada (ou penada?)
escondida para criar,
um cosmopolita que não sabe nadar
apenas fingir ser e estar

Tudo isso foi quebrado,
com o mais fino machado
De lamina refletora
Matando minha defesa
Trazendo minha dor a tona.

O eu, finalmente
Revelado.

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