terça-feira, outubro 31, 2006
Nova-mente em dia-gnóstico,
O caminho de fora se torna menor do que o de dentro,
Você não sabe como pode escapar,
Desde quando é assim?
Desde quando você é prisioneiro em sua casa?
Uma multidão te cerca e exige resoluções
Mas em desespero,
Você não pode deixar a guerra acabar
Não há caminho no qual se salvar,
Não existem estradas as quais trilhar
A não ser ir para fora e também lutar,
Mas quando você percebe que só há espelhos,
Como você poderia se auto-sabotar?
Desde quando é assim?
Desde quando você é prisioneiro em sua casa?
Desde quando você se vê nesta tormenta?
Desde quando você anda sem olhar para onde?
De um lado um ateu braveja um postulado
Contrariando a fé do atormentado,
Em um canto um velho senhor lê antigos tomos,
Enquanto atiradores preparam para matar um santo
Quando você reza, o que você sente?
Quando você se pega em tom clemente
Será que você não escuta, um tom apocalíptico,
O fim do mundo?
Ou um novo renascer?
É algo que está por vir,
Ou algo que esta por ser?
Um suspiro, um tanto heurístico,
Expressa seus desejos,
Um dia talvez eles se mostrem
Em carruagem celestial
E aquela Paz, que destrona infernos
Apareça num momento primordial.
Já existiu, momento ao qual...
Você me disse:
“Que maravilha!”
Não desista, nem em hipocondria,
De viver cada vez,
Um novo dia.
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