O mundo imundo inunda o mundo,
De todo mudo mundo,
E deixa-o calado,
Em sua vontade de não ser.
O mundo estraga o mundo,
O mundo cura o mundo,
O mundo muda o mudo mundo e volta a dizer,
E ao dizer, deixa de ser.
Todo mundo é muito mundo,
Muito mais do que se pensa ser
Cada rosa que é muito rosa,
Acaba por ser espinhosa:
Rosa é pétalas diversas,
Vermelha, branca, cores varias.
Mais, coisa estranha, quer ser violeta,
Não, não, não, sempre esbraveja, veja só, o azul
Filho da puta! Vermelho e irritadiço:
Ah, tom matinal, que se passa dentro de cada curral?
Porcos rolam,
A lama esquenta
Mas o coração não foi feito pra esquentar assim.
O camelo prova a carga ao sol,
Em seu ultimo minuto de escravis(D)ão
- e o sol tambem não esquenta -
O leão urge, em sua ilusória potencia,
potencia falica.
A criança sorri, e os céus se abrem,
E o mundo amor, ri em todo seu esplendor,
Por entre guerras e desastres.
quarta-feira, março 07, 2007
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4 comentários:
porra... gostei pra caralho... se meu zine estivesse vivo...
gostei mesmo... :)
Porcos me faz pensar em uma pessoa que sequer sonha que penso nela e se sonha não sei o que sonha. E a gente pensa em tanta coisa e sequer sabemos quem pensa em quê. E o pensamento embora fale, ele ainda para muitos é mudo.
Mas de qualquer forma, que belo nascimento... Nascimento de cores, de flores, de mundo e de imundo, mas ainda assim, que belo nascimento.
Beijos
Gostei do comentário que fez no blog comunitário, mas tenho o meu particular... Entre no Home, quando decidir comentar algo meu novamente...
Beijos
rapaz... isso ficou muito bom mesmo.
imagens explosivas e sons hipnóticos.
beleuza!
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