Por que ainda as lagoas da humanidade?
geradas por sangue e dor
por fim o grito agudo,
que reza de tanta dor
desumano!
Por que ainda os prazeres escopocentricos?
que discriminam a beleza,
por quão mais perto da baixeza
de ser o não-ser robotico
cegos,
etnocentricos e escatologicos
de fundo morbidos e sensuais
teus prazeres escondidos,
são os queridos prazeres anais
e no fundo do mais negro buraco
esta escondido o mais obscuro fardo
que deves carregar,
tua crença de ser inferior
é descontada então na dor
de um sujeito fraco e magro
que estas a ridicularizar
em mais um dia separados
pelas terras, por entre os lagos
meu desejo por ir-ser o mar
é perdido novamente
passa pelas mãos,
por entre os dedos,
por entre os entes
desta vida melancolica
quarta-feira, março 16, 2005
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