2 poesias, a 1a escrita a um tempo atrás e a 2a mais recente...
Imunda,
minha existência de vazio,
Calo minha boca e suo frio
Pois de sentimentos sou tomado
A genêse da dor vem do meu peito
E aceito a contra gosto a cruz amarga
Sem escolhas se grassna aguda infamia
Eu, senhor de minha desgraça
Aguentar,
imperativo da existencia
ajoelho-me e peço minha clemencia
mas ja é tarde,
a noite tornou-se onisciencia.
2a- O que procuro
Um canto,
uma nota,
um rota
continua..
harmonica ou não
distoando a natureza
almejando a mudança
tornar-me desarmonico
procuro procurar
até nunca encontrar
o que realmente desejo,
um sonho,
real,
uma viajem
pelo universo,
em um plano
transverso
e virar tudo de cabeça pra baixo
desejo desejar o quanto mais
e não ficar so desejando
conseguir e partir pra outro plano
meta-universal,
infinito,
finito
astral
logo eu, robo da aparencia
me transmutar em inocencia
e vagar no ar,
transbordar de emoção
particulas a esmo,
sentido sem sentido
errante sem pidante
cantarolando sem pudor.
segunda-feira, junho 27, 2005
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