quarta-feira, outubro 26, 2005

Um dia singular.


Os primeiros passos, pelo recondido futuro que aguarda, e as escadas com algum lodo se ocultam por entre as matas nativas, por entre os sonhos raivosos por serem por tanto tempo escondidos ou ignorados junto de alguns morcegos herbivoros. Eles sempre se mostraram, sonhos I-nativos, e agora numa síndrome atávica raivosos berram enquanto o destino passa por entre olhos que ora grandes ora pequenos se impressionam com o grito e com o mar. Estranhos arcos e proximidades guardam os pensamentos que não estão so aqui, também estão la.

Alguma bebida, alguma droga, algum delírio, alguma alucinação, um café também serve mas por favor não tão colorido, o chão já ofusca em demasia; o chão hebefrenico fala cada vez mais alto, cada vez mais freqüentemente e desafia o desatino do contexto e a decisão, será que a coragem do alto do morro elétrico e tão fácil de ser aplicada as leis do movimento? Em um so momento seco será capaz de beber a vida? Um trejeito sexy apreciado por cadeiras de modernas madeiras que balançam, ora avançam e ora se retraem e uma luz que brilha atrai animais que devaneiam e realizam os sonhos que a natureza lhe diz para tal.

Uma pedra ofusca o brilho dos gramados, e uma cama diz que existem pessoas demais em seu tablado, inconstitucional diria o espírito do estado secundário, aquele que fica nas cabeças de cima e as vezes ate nas cabeças de baixo, comandando brevemente por palavras duras como o metal que lhe constitui. Cyborg alado das cabeças ifernalmente constituído para alimentar o domínio e reiterar as frases ocas e nostálgicas de um vídeo que se repete, freneticamente ou compulsivamente, não há realidade mais ilusória do que a do metal, prende tudo dentro de si e castra os desejos desejantes e as vontade das vontades que clamam por intenção. Clamam por ação.

Agora já dentro de si, olha para fora o ar e pasmem descobre que ultrapassou a linha bem demarcada: proibido, dizia ela, agora é tarde. E naquele local ofegante, vozes ludibriantes suspiram por delírio e um momento em sua cabeça sozinho, pensa: “é tudo isso e muito mais”, e por entre os anais do mistério se entregam ao mundo ainda tensos, envergonhados, mas o destino como duplamente determinado traz vida e paz ao momento, incondicionado? O ar verde que pairava o ar, análogo ao mesmo atravessa a mesa de bilhar e se mistura as cores do orgone que ressoa vivido, estupefato, com o fato da vida, lindas cores surgem em meio aos amargos conflitos vividos.

Sonho real, metamorfose se processa e aproveita a madrugada... com lindas flores jogadas por entre as cachoeiras hidromassageadas.

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