Ajoelho no chão,
Em uma praia qualquer
aperto meu corpo
nas brancas areias
cerro os dentes
aguento firme
cada minuto é um minuto mais perto
e mais perto, e mais perto
o sol bate no rosto
arde a dor de existir
aceito ser levado pelo marasmo
não vou negociar com a vida
vou viver, vou levar,
vou me abrir
brinco na corda bamba
entre a loucura e a rebeldia
entre o conformismo e a ironia
menos 21 anos, apresso-me,
pois ela continua chegando mais perto
minha querida que me liberta
que me da prazer de viver,
meu bem existir, meu desespero
a morte.
terça-feira, abril 19, 2005
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