Oh, doce ascleplio que conjura,
dai-me dor e dai-me a cura
para o que ainda não vivi
Traz-me Baco, teu doce vinho
de prazer e de delirio
e entre esta cosmogonia e a escatologia
abre o olho do que não sorria
quando era amedrontado;
Para paroximos hoje canto
louvo e levo-me ao pranto,
nesta conjuntura de prazer
de deslumbre e de escandio
Não me prendo mais a uma voz cega
seja de Artemis, ou da mãe terra
de Apolo ou de Lucifer,
seja do céu ou seja do inferno
hoje prefiro a miríade energética do processo
gerada na dor da guerra
e unida finalmente a fera,
em um belo conjuctio oppositorum
quarta-feira, agosto 17, 2005
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