Em um momento de lembrança
Me vem passagens rúbreas na memória
também cinzentas e as de glória
no surgimento da esperança
grita a escada que a mim dança
e pede-me que de alento eu suba nela
Oh querida, bela donzela
Não a deixaria só, nesta novela
A minha história é de subidas e descidas
de feridas e magoas perdidas,
que por entre negros tuneis cerebrais
guardo em profundos lobos temporais
Puxo e sugo estas memórias perdidas,
Dou a mão a Satanás
Em lúgubres recantos infernais
Deixo de açoitar lembraças primordiais
E se me envergonho de meus erros do passado,
Sei que melhor seria valora-los diferente
Para uni-los nesta sinergia intermitente
que produz aqui dessa energia, um sol, de um dado
que luta para viver
mas que não sabe amanhecer
sem ser um novo ser
quarta-feira, agosto 31, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário