domingo, maio 21, 2006

Poesia e tratado de escatologia.


As vezes, tudo parece uma vastidão de silêncio,
Seja um silêncio cheio,
seja um silêncio vazio.
As portas estão semi abertas,
a janela está fechada;
O mundo roda, e nada gira,
mas isso é fantástico.

As pessoas olham o corpo e dizem:
nada acontece.
Não conseguem ver as conexões,
pois seus olhos,
não lhes favorecem.

Queimam as mil mutações do atomo
Mas eu só queria ver aquela flor voar
Com a calma serena do vento de outono
Eu só queria sentar aos pés de uma macieira,
e flutuar.



Tratado pela merda iluminada. (Para Nietzsche, pois Nietzsche morreu).

Somos nós que somos pensados, mas achamos que abafamos. Não abafamos nada, apesar de nossos berros -A vela está apagada!". A vela continua acessa bem distante de nossas fezes, que vangloriamos, em nossos tratados escatológicos: "A defecação histórica, eis o que existe e
nada mais!".. Mas, quando descobrirmos que cada merda só existe a partir da luz e da sombra, o que faremos? O que faremos quando descobrirmos que era a vela, esta que gritamos estar apagada, que iluminava nossas fezes? Nem tudo está perdido... pois a luz que emana de fora, também emana de dentro.. e se escavarmos essas fezes, descobriremos a luz. A luz que é de fora, também é a luz de dentro...

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